sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O que é que o grafite brasileiro tem?


Foto: Cedar Lewisohn (http://www.tateuk/)

Não me canso de dar dicas culturais de São Paulo e Porto Alegre. Primeiro porque gosto (e acho que todo mundo gosta, à sua maneira). E depois porque, (ainda bem) as capitais de que falo aqui são muito, mas muito bem servidas de arte, graças a Deus. E quando eu digo arte, não estou me referindo a algo inalcançável ou para poucos. Nas minhas capitais, a arte está em todo canto, em cada esquina. Nas luminárias típicas das ruas da Liberdade, nos artistas mambembes da praça da Sé ou da XV de novembro e do nos poemas nas janelas dos ônibus porto-alegrenses. Basta um olhar mais atento e sem preconceitos.

Esse conceito de “arte” foi debatido depois da polêmica sobre um estudante da faculdade de Belas Artes (SP) ter pichado a fachada da escola para apresentar seu trabalho de conclusão de curso. Isso é arte ou vandalismo? Quando é “pichação” e quando é grafite? Mas afinal, a arte não deveria ser transgressora? Ou trata-se de um crime ambiental?

Não posso falar por todos, mas por mim (ou seja, esta é a MINHA opinião). Pichação é vandalismo, mas grafite é arte sim, e das melhores. Tanto que já conquistou exposições em galerias de arte (como no Santander Cultural em Porto Alegre, ver abaixo) e até o apoio de multinacionais. Ao mesmo tempo é uma arte que está a céu aberto, democrática e disponível. Saiu inclusive uma matéria na Revista da Folha essa semana falando sobre o assunto – e mostrando os grafiteiros paulistanos arrebentando! São vários os nomes citados; entre eles, Nunca (que também está no Santander) e osgemeos (Gustavo e Otávio Pandolfo), que estão quebrando tudo com um trabalho na fachada da Tate Modern de Londres, um dos museus mais importantes do mundo.






















Capa da última Revista da Folha

Uma cidade tão dura como São Paulo tinha de ter suas compensações: é celeiro de grafiteiros maravilhosos. Na mesma matéria da Revista, Cedar Lewisohn, curador da mostra Street Art, definiu o grafite brasileiro como “único”. “No Brasil, mais particularmente em São Paulo, a ‘street art’ é muito forte (...) O que aconteceu em São Paulo (...) fez essa arte sair de si mesma e não ser fechada em apenas um estilo. Esse é um jeito típico do brasileiro que, como faz no futebol, joga por diversão.”

Mas nem todo mundo pensa assim. No dia 03 de julho, uma empresa contratada do programa Cidade Limpa apagou um mural de 680m que coloria a avenida 23 de maio! Eu me lembro desse mural e quantas vezes não voltei estressada do trânsito e parei para apreciá-lo...Lá estavam reunidos trabalhos de Nina Pandolfo (eu simplesmente a adoro, com seus temas delicados e femininos!), osgemeos, Vitché e Herbert Baglione, entre outros. A boa notícia é que a prefeitura se retratou rapidinho e osgemeos (escreve assim mesmo) vão fazer outro painel, que deve ocupar o mesmo espaço.

O grafite tem mais essa vantagem (ou desvantagem, como queira): pintar em cima é uma oportunidade de mudar, fazer o novo. A arte perdida torna-se, na verdade, arte nova que se cria. O espírito transgressor do grafiteiro não se rende. E a cidade assim se reinventa, como de hábito.Agora é com você: quando passar por um grafite, repare nos traços aplicados, nas cores, nas expressões pintadas. E pense em como ele deixa a cidade menos séria e mais bem-humorada!


Onde encontrar grafites em São Paulo:

- Esquina da rua Lavapés com a Justo Azambuja/ Silveira da Mota (Cambuci)

- Ruas que cruzam a Galvão Bueno e a Rua da Glória (Liberdade)

- Praça Benedito Calixto (Rua João Moura - com a Cardeal Arcoverde e sob o viaduto Sumaré – Rua Gonçalo Afonso - Beco do Batman). Cardeal Arcoverde com Cristiano Viana. (Pinheiros). Obs. Vale conferir também o mural do Sesc Pinheiros.

- Rio Tietê – Córrego do Tiburtino, próximo à ponte da Freguesia do Ó

- Avenida Paulista – Tùnel que liga as avenidas Paulista e Rebouças.

-Avenida 23 de maio.

(Fonte: Revista da Folha – 827)

* E para quem gosta de tecnologia, a dica é File – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, que vai até o dia 31 de agosto na Galeria de Arte do Sesi (av. Paulista, 1.313). Lá você confere intervenções feitas com “laser tag” (grafite eletrônico) do grupo norte- americano Graffiti Research, de graça. Confira os horários no site: www.file.org.br














Divulgação


Porto Alegre também tem arte de rua


E pra quem está em Porto, é imperdível visitar o Santander Cultural (pelo prédio deslumbrante de estilo neoclássico e pela exposição), para conferir grafiteiros, fanzineiros e afins na Transfer, conida pelo galerista gaúcho Lucas Ribeiro. São nada menos do que 300 obras, produzidas por artistas que – olha a ironia – já foram considerados vândalos. A mostra está dividida em quatro partes: Mauditos (arte underground dos anos 80 e 90); Intervencionistas (fotos e cartazes de rua e sites de arte – imperdível para os skatistas); Beutiful Losers (com 27 artistas estrangeiros) e Street Fine Art. Aqui chegamos nos grafiteiros, como Nunca, Bruno 9Li, Kboco, Titi Freak, entre outros, expostos nas colunas e em painéis distribuídos pelo prédio.

Transfer – Cultura urbana, arte contemporânea, transferências, transformações.
Onde: Santander Cultural
Rua Sete de Setembro, 1.028
Centro – Porto Alegre
Quando – até 28/09
Segunda à sexta: 10h00 às 19h00
Sábados, domingos e feriados: das 11h00 às 19h00.
Grátis
Mais informações:
http://www.santandercultural.com.br/

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Dica de férias: Visita ao Vale dos Vinhedos




























Eu estou atrasadíssima com esse blog, eu sei. Isso porque tirei pequenas férias. E falando nisso, que vacilo foi esse de não dar dicas de escapadas em plenas férias? Ok, estou ciente que o blog é referente às capitais do cabeçalho aí em cima, mas às vezes passo por cenários tão bonitos em São Paulo e no Rio Grande do Sul que não resisto. Este é o melhor mês para mudar a paisagem – e ainda dá tempo.

Como já mencionei por aqui, não pretendo fazer nenhuma espécie de “guia turístico”. Deixo a tarefa para os mais capacitados. As minhas dicas originam-se de experiências muito pessoais, como esta fugidinha na parte da colonização italiana nas serras gaúchas, também conhecida como Vale dos Vinhedos. Eu já conhecia, assim como o percurso não chega a ser novidade para muitos gaúchos, mas não importa : visitar a rota dos vinhos é um passeio inesquecível para qualquer um e vale a dica.


Primeiro, porque a estrada sinuosa já é um espetáculo, com suas tendas de “frutas e utensílios e tudo o que você puder imaginar para fazer comida.” Depois o povo simpático de matar. Se você sai de Porto Alegre, passa por Garibaldi e...Carlos Barbosa. Quando fui, tava rolando a Festi Queijo. Também já conhecia. A cidade é um charme e eu sou louca por uma festa; então parei por lá com um grupo de amigos e meu excelentíssimo cônjuge. A gente se hospedou em uma pousadinha no centro, básica. E foi tudo de bom, apesar de um pouco apertado (quatro pessoas dividindo um banheiro minúsculo não é o que eu chamo de conforto). Mas vamos à festa. Funciona assim: você paga uma taxa fixa e se entope de comer e beber, como toda boa festa italiana. Tem um milhão de guloseimas, VINHOS de todos os tipos e grupos musicais que vão da M.P.B ao cancioneiro gaúcho. É o tipo de festa que vai a cidade toda, portanto familiar. Aquela coisa de interior, tão gostosinha e acolhedora.

Acordamos no dia seguinte com o clima agradável e aceleramos. Passamos por Bento Gonçalves. Foi a hora de parar nas vinícolas. Visitamos a Miolo, mas tem também as da Aurora, Salton, da Casa Valduga e algumas pequenas, que produzem um vinho que o resto do país desconhece. Lá você fica sabendo como os vinhos são concebidos por meio de visitas guiadas que algumas vinícolas oferecem a seus parreirais, o que acontece principalmente na colheita da uva (dezembro/março). Como não era o caso, o jeito foi fazer a visita na parte interna e a DEGUSTAÇÃO!!! Saímos tontinhos e fomos comer em um restaurante que eu, infelizmente, esqueci o nome. Uma pena, porque foi uma das melhores relações custo-benefício que eu já vi na vida.
O Vale é composto de mais uma dezena de cidades, como Veranópolis, Caxias do Sul. Nos pacotes turísticos, há também jantares em cantinas típicas com animação de corais. Mas a gente voltou, porque nem só de passeio vive-se.

Obs: Para quem quer curtir a Festi Queijo, ainda dá tempo: a festa vai até o dia 27 (próximo domingo) e os horários você confere aí embaixo:

Festi Queijo
Rua Buarque de Macedo, S/N
Salão Paroquial de Igreja Matriz
Carlos Barbosa - RS
Sexta: 18h00 às 22h00
Sábado: 10 às 22h00
Domingo: 10h00 às 18h00

Mais informações: http://www.festiqueijo.com.br/



















Fervo total na festa





















E dá-lhe queijo




















E dá-lhe vinho...



















Digamos que depois de algumas taças de vinho eu tenha esquecido o nome da banda. Quem souber pode comentar. Há há há!



















Meu conselho? Vá de barriga vazia


















Rapaz local curtindo a festa



















Estação de trem de Carlos Barbosa



















"Figuras" da cidade




















Uma das paradas para comprar bons vinhos. Hum, eu esqueci o nome desse lugar...


















Voltar pra casa. Fazer o quê...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Cenas urbanas: Drummond e Mário Quintana trocando poemas




Carlos Drummond de Andrade lendo para Mário Quintana em pleno centro de Porto Alegre. Bom demais, não é?

Encomendada para a 47a Feira do Livro em outubro de 2001, a escultura em bronze é de autoria de Francisco Strockinger e Eloísa Tregnago. Agora me diga: Em que outra cidade poderia haver uma prova de amor à literatura como essa?

É bem verdade que já roubaram o livro do Drummond. Que aliás é vítima. (no Rio de Janeiro foram os óculos). Mas ontem mesmo ele tava nas mãos do poeta, em um dia lindo na Praça da Alfândega.

Minha amiga Márcia pediu um colinho pro Quintana e deixou-se levar por estes dois gênios da nossa cultura, deliciando-se com os seus incríveis poemas. Ela contou que Drummond fez um apêlo: por favor parem com esse vandalismo, que sem os livros e os óculos não posso ler. E se não posso ler, como poderei passar adiante a minha magnífica obra?

terça-feira, 15 de julho de 2008

Cantor da série Jaspion no Anime Friends

Essa dica vem da minha amiga Elis: Quem tem mais de 30 anos lembra-se do seriado japonês Jaspion, não? Pois as canções eram de Akira Kushida, cantor que embalou a minha infância e apresenta-se (começou dia 11) no maravilhoso Anime Friends, um dos maiores eventos da América Latina relacionado a animes (desenhos japoneses), mas que tem também cosplay, ilustração, música e coisas que você nem imagina. Eu, como apaixonada pela cultura japonesa que sou, não poderia deixar esta dica passar batido. É uma pena que não estou em São Paulo pra aproveitar.



Ainda dá tempo de conferir:

6º Anime Friends:

Quando: 16 a 20 de julho, das 10h às 21h.

Onde: Espaço Mart Center (R. Chico Pontes, 1.500, Vila Guilherme, São Paulo).

Quanto: R$ 10,00 ( dia 16 a 18) e R$ 25,00 (para dia 19 e 20 de julho)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Avenida Paulista, o meu lugar








foto: Rick Manreza

"São Paulo é como o mundo todo. No mundo um grande amor perdi"

(Caetano Veloso)



Adoro essa foto. É uma paisagem urbana, bem sei. O lugar onde se encontra a maior diversidade humana do país: Avenida Paulista. Lembro-me de como (a foto) foi concebida. Eu tinha amigos virtuais muito queridos, graças ao extinto zine Falaê, onde escrevíamos contos e discutíamos sobre a vida. Faltava conversar pessoalmente e marcamos no Opção, um boteco ao lado do Masp com mesinhas ao ar livre. Naquele dia conheci Andrea Del Fuego, escritora talentosa (que recentemente lançou o livro Sociedade Caveria de Cristal).

Sentamos embaixo de uma daquelas àrvores e ficamos amigas de imediato. Logo chega o Rick, de sorriso muito fácil dizendo que acabara de comprar uma máquina DESCARTÁVEL e de tirar uma foto ao descer do metrô Trianon. O Rick já era talentosíssimo e mesmo naquela situação de improviso o resultado foi esse: uma foto cheia de personalidade, que mostra o dinamismo da cidade e da avenida, viva a qualquer hora do dia e da noite.

A mesma avenida por onde gostava de caminha o escritor gaúcho Caio Fernando Abreu , quando morava em seu apartamento na Haddock Lobbo. A avenida que abriga passeatas, mendigos, ferraris e motoboys, manifestações gays e evangélicas, transações comerciais que fazem girar o Brasil, mas também cinemas, teatros e exposições; lojas caras ou de artigos piratas e todos os bancos do mundo. À noite, os botecos acendem as suas luzes e os executivos afrouxam as gravatas. E as meninas saem caminhando graciosamente com seus saltinhos pelas calçadas em reforma ou pelas ruas que cruzam e oferecem possibilidades sem fim.

A Paulista é a síntese. E melhor viver a cidade em sua plenitude do que trancafiar-se com os filhos nos condomínios, os aquários dourados modernos, para viver pela metade. E não viver.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Teatro em São Paulo


fotos: folder divulgação


“A comédia definitivamente não precisa subestimar o público. Está na hora de parar de subestimar a comédia”.
Marcelo Médici








Se você está em São Paulo, tem um mês para assistir à peça Cada Um Com Seus Pobrema, com o insubstituível Marcelo Médici. Com alguma sorte você ainda acha ingresso. Se não está, não perde a viagem se visitar a cidade só por causa do espetáculo (que pelo jeito não viaja). De autoria de Ricardo Rathsam e do próprio Médici, que ganhou popularidade com o gago Fladson da novela Belíssima, a peça cura qualquer mau humor.

Nesse monólogo, Médici representa um ator medíocre que conta agruras da profissão por meio de vários personagens (todos interpretados por ele). E ele TEM graça! É um ator extremamente versátil, que incorpora com alma Dona Creuza, o corinthiano Sanderson e Tia Penha (um dos melhores momentos da peça), uma apresentadora de programa infantil que detesta crianças. Tem também Mãe Jatinha, uma médium charlatã. Nesse momento ele interage com a platéia e eu quase me enfiei debaixo do banco! A moça que estava do meu lado foi chamada pra subir ao palco. Senti alívio por não ter sido escolhida mas depois mudei de idéia (tem uma surpresa que não vou contar). Ah: a graça não é gratuita e traz uma ironia inteligente, como com Jonson, o irmão modelo e surfista do ator que, sem talento, se dá muito melhor na profissão por ser bonito.

Médici faz cada personagem cheio de referências culturais e sotaques, ajudado pelo figurino de Kleber Montanheiro. Enfim, chega de papo e compre logo o seu ingresso. Mas previna-se: para comprar a meia-entrada ou para terceira idade é necessário levar documento e mostrar na bilheteria, sabe como é. E o atendimento naquele Teatro Shopping Frei Caneca é uó. Aliás, detesto ir ao teatro em Shopping, embora o teatro em si seja bom. Mas Médici vale o sacrifício. O ingresso rápido também não aconselho: você paga taxa e o atendimento também não é uma maravilha, mas em todo caso, aí vai o serviço:

Cada Um Com Seus Pobrema

Teatro Shopping Frei Caneca (600 lugares)
Tel. (11) 3472-2229/2230
Shopping Frei Caneca – Rua Frei Caneca 569, 6o andar – Consolação -
São Paulo
Aceita cartão Visa, Diners, American e Mastercard
Quinta e sexta – 21h30 (R$50,00)
Sábado – 21h00 (R$60,00)
Domingo – 19h00 (R$60,00)
Ingresso rápido: 4003-1212
Estacionamento – 4,00 – duas horas

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Muito Além do Churrasco - Restaurante Calamares











foto: site do restaurante

Todas as vezes que vou ao Calamares lembro-me de um amigo paulistano que é apaixonado pela culinária portuguesa. Ele, que viaja muito a negócios e já visitou Porto Alegre diversas vezes, confessou-me que sempre opta pelas churrascarias em suas passagens pela cidade.

Lamentei por ele e por todos que não sabem quão divinamente bem dá pra comer, muito além da carne vermelha, na capital gaúcha. Sim, há ótimas churrascarias, mas há também o Koh Pee Pee, simplesmente um dos melhores restaurantes tailandeses do país, só para dar um exemplo. Oportunidade para escrever sobre o assunto certamente não faltará, mas agora vou falar do Calamares, que existe desde 1994, sob a batuta de Lídia Marques e Maria José Cassapo. O restaurante, que recentemente abriu uma filial no Shopping Bourbon Ipiranga faz parte da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança (um verdadeiro certificado de coisa muito boa) e foi eleito como um dos dez melhores pelo júri da Revista Veja Porto Alegre.

O ambiente é intimista e não exatamente sofisticado, mas tem muito charme. Antes da lei que proíbe os cigarros em restaurantes no estado do Rio Grande do Sul, o jardim de inverno era destinado aos fumantes; daí o motivo porque não o conheço. Costumo ficar na outra parte, que mais parece uma sala de estar, cheia de referências lusitanas e marítimas na decoração.

Mas são os pratos, servidos com capricho, ingredientes de qualidade e apresentação impecável que realmente impressionam. Gosto de lugares onde há o mais profundo respeito pelo cliente e por lá toda hora alguém vem saber se está tudo bem. O bacalhau é a grande estrela, mas dá pra encontrar receitas autenticamente portuguesas, como o Leitão à Bairrada, além de uma paellla maravilhosa. Sem contar as sobremesas portuguesas, como o Pastel de Santa Clara – que por lá, é feito de maneira esplendorosa. Para completar, a carta de vinhos é realmente boa, com oferta de nacionais e importados. Ah: o valor cobrado por todas essas maravilhas me pareceu bastante justo.

O restaurante foi escolhido por mim para passar o Dia dos Namorados, quando então fiquei sabendo de um rodízio de camarão (inhame inhame inhame). Dá pra perder? Meu amigo também achou que não– e não se arrependeu de ter feito a troca. Agora ele já sabe: culinária portuguesa é em Porto Alegre!

Calamares

Avenida Mercedez, 58 - Floresta - (51) 3346-8055

Ter. à quinta: 11h30 às 14h00/19h30 às 23h30 - sex e sáb: até oh30

Domingos: 11h30 às 15h00

Shopping Bourbon Ipiranga - Av. Ipiranga, 5.200 - loja 102 - B. Jdim Botânico - (51) 3348-4561

Todos os dias: 11h00 às 23h00

Aceita cartões de crédito.