Só pra terminar a "série" fotos do dirigível Goodyear:
Parque do Ibirapuera
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Novas Culturais de Poa

Por conta de um curso que ando fazendo em São Paulo, estou longe de Porto Alegre há...mais de um mês. Isso não é comum e também não é bom. Já estou morrendo de saudades das árvores da minha rua no bairro São João e seus prédios baixos, de onde se vê o céu azul.
Mas mesmo há aproximadamente mil quilômetros de distância eu fico com a antena ligadíssima pra saber o que acontece por lá – seja pelas notícias de meu marido, que lá trabalha, seja por meu professor de literatura, Marcelino Freire, que foi mostrar o seu trabalho nesta edição da Feira do Livro. Quando ele me disse que ia fiquei com inveja (saudável), porque não costumo perder a feira por nada nesse mundo. Adoro a atmosfera da Praça com os gaúchos pra lá e pra cá pesquisando promoções nas banquinhas. Sempre paro pra tomar um chopinho no Bistrot do Margs, um lugar super agradável, depois de comprar alguns livros (não resisto).
E Porto Alegre tá super cultural! Fiquei sabendo que tá rolando inscrições para a 16a edição do Festival de Teatro, que vai até 31 de março de 2009 (ver abaixo). Grupos de todo o país podem encaminhar os seus projetos, com fotos, release e um DVD com o espetáculo na íntegra para o festival, que acontece entre os dias 8 e 21 de setembro do ano que vem.
Além disso, teve o show do R.E.M. (uma das bandas que mais gosto), antes mesmo de chegar à São Paulo. Eles lotaram o Esporte Clube São José, com cerca de 14 mil espectadores!
Pra finalizar, o dramaturgo e artista Bob Wilson (autor de vídeos-retratos de artistas como Winona Rider e Brad Pitt) dará as caras na capital gaúcha em uma conferência no Fronteiras do Pensamento Braskem. (pra quem está em São Paulo, rola a mostra Voom Portraits). Ou seja, de falta do que fazer é que os gaúchos não podem que se queixar!
Serviço:
Para mandar material para o Porto Alegre em Cena:
Travessa Paraíso, 71, Porto Alegre, RS – cep – 90850-190.
Mais informações: http://www.poaemcena.com.br/
Conferência Bob Wilson
Quando: 24/11 às 19h30
Onde: Salão de Atos da UFRGS
Inscrição: R$ 100,00 - pelo telefone (51) 3019-2326 – ou e-mail: relacionamento@fronteirasdopensamento.com.br
Mas mesmo há aproximadamente mil quilômetros de distância eu fico com a antena ligadíssima pra saber o que acontece por lá – seja pelas notícias de meu marido, que lá trabalha, seja por meu professor de literatura, Marcelino Freire, que foi mostrar o seu trabalho nesta edição da Feira do Livro. Quando ele me disse que ia fiquei com inveja (saudável), porque não costumo perder a feira por nada nesse mundo. Adoro a atmosfera da Praça com os gaúchos pra lá e pra cá pesquisando promoções nas banquinhas. Sempre paro pra tomar um chopinho no Bistrot do Margs, um lugar super agradável, depois de comprar alguns livros (não resisto).
E Porto Alegre tá super cultural! Fiquei sabendo que tá rolando inscrições para a 16a edição do Festival de Teatro, que vai até 31 de março de 2009 (ver abaixo). Grupos de todo o país podem encaminhar os seus projetos, com fotos, release e um DVD com o espetáculo na íntegra para o festival, que acontece entre os dias 8 e 21 de setembro do ano que vem.
Além disso, teve o show do R.E.M. (uma das bandas que mais gosto), antes mesmo de chegar à São Paulo. Eles lotaram o Esporte Clube São José, com cerca de 14 mil espectadores!
Pra finalizar, o dramaturgo e artista Bob Wilson (autor de vídeos-retratos de artistas como Winona Rider e Brad Pitt) dará as caras na capital gaúcha em uma conferência no Fronteiras do Pensamento Braskem. (pra quem está em São Paulo, rola a mostra Voom Portraits). Ou seja, de falta do que fazer é que os gaúchos não podem que se queixar!
Serviço:
Para mandar material para o Porto Alegre em Cena:
Travessa Paraíso, 71, Porto Alegre, RS – cep – 90850-190.
Mais informações: http://www.poaemcena.com.br/
Conferência Bob Wilson
Quando: 24/11 às 19h30
Onde: Salão de Atos da UFRGS
Inscrição: R$ 100,00 - pelo telefone (51) 3019-2326 – ou e-mail: relacionamento@fronteirasdopensamento.com.br
sábado, 25 de outubro de 2008
O Casarão

Um continho meu, só pra mudar um pouco o tom:
“Na Paulista os faróis já vão abrir
Em um milhão de estrelas prontas pra invadir
Os Jardins, onde a gente acendeu, numa paixão
manhãs frias de abril.
Se a avenida exilou seus casarões
Quem reconstruiria nossas ilusões ?(...)"
Meu lugar preferido, lembra? Toda vez que passo em frente ao casarão eu lembro da música. Solitário com sua arquitetura do início do século vinte, quando a cidade era a capital mundial do café. Ali ele teima estar, com os muros pichados, em meio a tantos edifícios espelhados que esquentam os ambientes, sufocam os engravatados e nada combinam com o país tropical.
Aí, também lembro com força de como essa cidade distancia as pessoas.
Faço um esforço sobre-humano para não sentir saudade, um sentimento que considero inútil, assim como as lembranças sexuais que remetem aos seus cheiros e ao seu gosto.
Uma vez sonhei que você ficou do tamanho do Masp e me perseguia. É a sua dimensão quando eu passo na Avenida em um dia dolorosamente lindo, com um céu grafite e aquela chuva fina que faz carinho na gente. Ficam umas gotinhas no cabelo, a gente passa a mão e sente uma textura molhada. Sua textura molhada em manhã de domingo com chuva, nós dois passeando pelos Jardins.
Noite sem você. Merda de cidade onde não dá pra encontrar ninguém por acaso. Tantos milhões de habitantes e nenhum deles me serve.
Eu, quando cheguei de Rio Preto e fui morar com uma colega de quarto, achei ruim. Fomos unidas pela necessidade de pagar o aluguel, mas é uma amizade que cultivo, que na hora do sufoco qualquer conversa é melhor do que nenhuma. Eu é que não queria ser criança aqui, pensei. Depois comecei a prestar atenção no invisível e achei bom. A cidade ficou diferente. Gostava da privacidade, do anonimato. Detestava (ainda detesto) tomar ônibus cedinho sentindo o cheiro do diesel. Mas o que eu odeio mesmo é não saber onde te encontrar, sorrindo, como no dia em que te conheci – um paulistano meio metido e inseguro, com um terno de bom corte e um quê de príncipe.
Aí gente brigou, você trocou de endereço, eu troquei o celular e não avisei.
" (...) Você sabe quantas noites eu te procurei
Nessas ruas onde andei
Conta onde passeia hoje esse teu olhar
Quantas fronteiras ele já cruzou
O mundo inteiro de uma só cidade (...)"
Se eu estivesse em Rio Preto, seria fácil te encontrar. Ao menos três encontros, onde cruzaríamos olhares e eu sentiria o seu desejo. Mesmo que não falasse, ia dar pra perceber, e só isso valeria.
Vai ser assim se eu te cruzar no metrô, na balada, no trânsito, em um cruzamento perigoso de parar. A cidade é a culpada! Não sei onde está você, em meio a tantos bares, na chuva que cai.
Graças à imensidão desta cidade, pude me esconder, esconder os meus sentimentos e a minha insegurança, esconder o meu choro doído, as lágrimas na garoa, esconder tudo!
" Se os seus sonhos emigraram sem deixar
Nem pedra sobre pedra pra poder lembrar
Dou razão
É difícil hospedar no coração
Sentimentos assim"*
Ah, como estou feliz! Alterei o roteiro da minha vida!
Te perdi como se perde um clipe, no asfalto pintado com ilustrações das crianças de rua da Paulista. Vejo um rapaz com uma camiseta legal, dizeres em português. Ele sorri. Talvez algo assim; divino, espiritual. Já não quero esconder nenhuma das sensações que a cidade me obriga a experimentar neste momento. O rapaz de camisa legal está na Paulista, ao meu lado. E eu começo a achar delicioso o frio com vento e sol nesta avenida larga e com uns botecos que me lembrou Rio Preto de tardinha. Lá longe, um pirofagista brinca com um menino e suas bolinhas. Estou vendo as cores da cidade. Os cheiros, esses das comidas de todos os países da feira do Trianon. Pedir para aquele senhor esquentando no sol tirar uma foto.
Fila para a exposição do Masp, que não tem mais a cara de ninguém. Duas mulheres passeiam de mãos dadas, livres de espírito. Estão apaixonadas! Eu também. Amo esta avenida!
* Paulista- (Eduardo Gudin - Costa Netto)
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
domingo, 28 de setembro de 2008
Retratos de Uma Metrópole - Porto Alegre




segunda-feira, 15 de setembro de 2008
São Paulo fotogênica

foto: Gal Oppido
Na minha opinião, São Paulo tem uma fotogenia única. Não que seja uma cidade bonita (é triste de dizer, mas não é mesmo). No entanto, posso afirmar que é um lugar amado por muitos, tão interessante quanto aquele homem feio por quem a gente se apaixona perdidamente; não pela beleza mas pelo charme, bom humor e inteligência. E que vale por quinze bonitos.
Pra quem quiser ver mais fotos incríveis da Sampa a minha dica é o site do consagrado fotógrafo Gal Oppido, autor de verdadeiras obras de arte como essa aí em cima. Ele brinca com o caos, com o moderno, com a urbanidade e até com a sujeira da cidade. No site do moço você encontra, além de outros temas incríveis, um ensaio chamado São Paulo - Artérias Urbanas - Vias de fato. Essas fotos já foram expostas no Museu da Casa Brasileira.
Outro talento é o Henrique Manreza, que tem fotos maravilhosas (de São Paulo e de mil outros temas) em seu fotolog, como a Sampa City, que já foi publicada no livro Brazil by Night, onde você encontra fotos de diversas cidades brasileiras (inclusive de Porto Alegre) pelo olhar de grandes nomes da fotografia. Gostei tanto do trabalho dele que comprei um painel pra mim. Arte me faz bem.
Adoro fotografias "vivas", de lugares ou pessoas, do cotidiano. Mas sou péssima fotógrafa. Prefiro tomar emprestado o trabalho de quem tem aquele olhar diferenciado para tirar uma bela foto.
E você, prefere sair na foto? Ou, como eu, curtir o trabalho dos outros? Ou estar por trás das lentes?
Se esse último for o seu caso e você quiser ver a sua foto por aqui, manda pra mim no mail ponteaereasppoa@gmail.com . Vale clique de situações, pessoas e tudo o que se relacionar à cidade de São Paulo. Terei o maior prazer em postar, com o devido crédito.
Ah: vale foto de Porto Alegre também.
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