segunda-feira, 6 de abril de 2009

Joie de Vivre

Foto: Reprodução

Matéria da Revista da Folha de ontem, sobre o ano da França no Brasil: Voilá – Um jeito francês de encarar São Paulo, ou franceses que trocaram Paris por São Paulo.

Primeira coisa que vem à cabeça: tem louco pra tudo mesmo. Segunda coisa: Eu faria a troca às avessas. Terceira coisa: Vai ver, não tiveram escolha.

Engano: alguns vieram por livre vontade! E se for perceber o que ninguém percebe quando está perto demais, há bons motivos para a troca. Tomo a liberdade de retransmitir alguns trechos de depoimentos:

“São Paulo é mais parecida com a Europa do que se pensa”.
Michael Magnin – dono de grife infantil

“Se você resiste no começo, se apaixona ao descobrir os segredos e as possibilidades de uma cidade que tem, por exemplo, uma galeria só com lojas de rock, onde meu filho menor perde a noção do tempo”.
Thierry Valentim – antropólogo

“(...) Nem para perguntar o que significa Anhangabaú com Tamanduateí. Em tupi, ‘lugar poluído e insuportável que a gente adora!’”
Alain Fresnot, cineasta.

“Antípoda de Paris, cidade-museu, condenada à imutabilidade, esmagada pelo próprio peso, São Paulo é uma cidade em acontecimento. Esse monstro urbano, faminto e caótico, escreve a sua própria história. Enquanto a ‘ville-lumière ilumina o seu passado, São Paulo é um farol para o futuro.”
Guillaume, Olivier e Gregory, arquitetos.

“Paris é uma cidade organizada. São Paulo, não. Mas essa desorganização me estimula muito mais”.
Jean-Thomas Bernardini, empresário.

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